“Quantos filhos você tem?” ou “Você planeja ter filhos em breve?”.
Essas perguntas, comumente feitas durante entrevistas de emprego, refletem desafios persistentes da maternidade e mercado de trabalho na atualidade.
Recentemente, uma pesquisa da Catho trouxe à tona dados alarmantes:
86% das mulheres já foram questionadas sobre maternidade em processos seletivos, evidenciando a desigualdade de gênero que ainda predomina nas organizações.
A maternidade, para muitas mulheres, se torna uma barreira no desenvolvimento profissional.
Dos 967 entrevistados na pesquisa, sendo 504 mães, 40% relataram terem perdido oportunidades de promoção devido à condição de serem mães.
Ainda mais preocupante, 23% afirmaram que foram desligadas após a licença-maternidade, reforçando a necessidade de mudanças estruturais e culturais nas empresas.
Neste Post:
Qual o impacto da maternidade no trabalho?
A maternidade frequentemente traz desafios para a vida profissional. Muitas mulheres enfrentam preconceitos sobre sua capacidade de conciliar trabalho e crianças.
Essa situação resulta em limitações em promoções e falta de reconhecimento no ambiente corporativo.
Além disso, a dupla jornada – profissional e familiar – contribui para o esgotamento e a pressão psicológica, impactando diretamente a produtividade e a satisfação profissional.
Por que é importante reinserir as mães recentes no mercado de trabalho?

A reinserção das mães recentes é essencial para promover igualdade e diversidade. Empresas que investem em programas de acolhimento têm mais chances de reter talentos qualificados.
Redes de apoio, como creches corporativas e horários flexíveis, ajudam as mães a se readaptarem às demandas profissionais.
Essa prática beneficia tanto as mulheres quanto o desempenho geral das organizações.
86% das mulheres já foram questionadas sobre maternidade em processos seletivos
23% afirmaram que foram desligadas após a licença-maternidade
40% das mães perdem oportunidades de promoção
Como a maternidade afeta a carreira?
Para muitas mulheres, a maternidade é vista como um “empecilho” para a ascensão profissional. Pesquisas mostram que 40% das mães perdem oportunidades de promoção, além de sofrerem julgamentos sobre seu comprometimento.
Mesmo após retornarem da licença-maternidade, é comum enfrentarem preconceitos, sendo colocadas em cargos de menor relevância.
Isso reforça a necessidade de políticas corporativas mais inclusivas e empáticas.

Quais são os maiores desafios da maternidade?
Conciliar trabalho e família: A falta de tempo e as responsabilidades ampliadas criam pressão psicológica.
Discriminação no ambiente corporativo: Mulheres são frequentemente julgadas por suas escolhas familiares.
Falta de apoio: Empresas que não oferecem redes de suporte dificultam a inclusão das mães no mercado.

Qual o impacto da inserção da mulher no mercado de trabalho?
A inserção feminina no mercado de trabalho gera avanços significativos na economia e na sociedade. Mulheres em cargos de liderança contribuem para a diversidade de ideias e soluções.
Porém, a ausência de políticas inclusivas ainda limita o potencial de muitas profissionais.
Para mudar esse cenário, é crucial investir em práticas que valorizem as mulheres e combatam a desigualdade de gênero.
Como assegurar direitos maternos no mercado de trabalho?
Cumprimento das leis trabalhistas: Garantir a estabilidade após a licença-maternidade e espaços para amamentação.
Políticas corporativas inclusivas: Implementar horários flexíveis e criar ambientes de apoio.
Educação empresarial: Promover treinamentos que conscientizem sobre a importância da diversidade e igualdade.
Discriminação no Ambiente Corporativo

O questionamento sobre quem cuidará dos filhos ou sobre planos de engravidar é uma realidade para 75% das mulheres entrevistadas.
Essas perguntas, feitas exclusivamente para candidatas mulheres, frequentemente refletem julgamentos sobre a capacidade delas de conciliar vida profissional e pessoal.
Tal postura, como aponta Patrícia Suzuki, diretora de Gente & Gestão da Catho, não só fere a igualdade de gênero, mas também afeta diretamente a atração e retenção de talentos.
A Importância de uma Cultura Organizacional Inclusiva

Empresas que valorizam políticas flexíveis e investem em suporte às mães colhem benefícios que vão além do lucro.
Horários flexíveis, apoio psicológico e programas de mentorias voltados para mulheres são iniciativas que promovem acolhimento e reduzem a evasão de talentos femininos.
Essa reformulação organizacional não apenas melhora a experiência da mãe-profissional, mas também gera impactos positivos na sociedade como um todo.
Gostaria de te indicar este artigo que pode te ajudar: Equilíbrio Vida Profissional e Pessoal: Será que Existe?. É uma leitura que pode fazer toda a diferença ao abordar o tema da conciliação entre papéis.
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FAQ: Perguntas Frequentes sobre Maternidade e Mercado de Trabalho
Por que as mulheres são questionadas sobre filhos em entrevistas? Infelizmente, muitos empregadores ainda associam a maternidade à falta de comprometimento ou à indisponibilidade, levando a discriminações durante o processo seletivo.
O que as empresas podem fazer para apoiar mães no ambiente de trabalho? Políticas flexíveis, redes de apoio, programas de mentorias e iniciativas de inclusão são exemplos de boas práticas para promover um ambiente mais acolhedor e igualitário.
Quais os direitos das mães no mercado de trabalho? As mães possuem direitos como a licença-maternidade, estabilidade no emprego após o parto e o acesso à sala de amamentação em algumas empresas. É fundamental conhecer a legislação vigente.
Por que é importante uma cultura organizacional inclusiva? Uma cultura inclusiva promove igualdade, satisfazão profissional e maior retenção de talentos, beneficiando tanto as mulheres quanto as empresas e a sociedade.
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